Se numa primeira fase para combater a falta de civismo dos srs. automobilistas que ocupavam os passeios para estacionar as suas viaturas, a colocação de pinos foi uma solução rápida e eficaz à falta de inércia das autoridades policiais, essa solução poderia ter sido evitada em recentes requalificações urbanísticas.
A proliferação de pinos pela cidade começou já a ser exagerada, desagradavelmente inestética e interroga-mo-nos se terão sido ponderadas alternativas ... é que poderia-se ter aproveitado a substituição dos lancis de passeio e alternadamente colocar-se um lancil com um perfil mais elevado tornando-se assim desnecessária a colocação de pinos.
Esperemos que técnicos e responsáveis camarários acolham esta nossa sugestão e nela pensem aquando de futuras intervenções.
Claro que os pinos não são solução, funcionam bem como recurso até à requalificação, É possivel que a CME, tenha explicação para o caso. Óbvio seria sem dúvida elevar os passeios.
ResponderEliminarRecuso acreditar que uma solução provisório se tenha tornado definitiva.
Manuel
Caro Manuel,
ResponderEliminarAgradecemos o seu comentário e verificamos com satisfação que partilha a nossa opinião.
O óbvio, no entanto parece que é uma coisa complicada para estas bandas, sobretudo para quem pensa e para quem decide.
O facto destas soluções provisórias evoluirem para definitivas, estamos em crer ser apenas resultado duma cómoda gestão da situação, com o beneplácito da oposição existente.
Dentro em breve colocaremos aqui no blogue, outro exemplo em que se fazem obras para ficar bem na fotografia e no fundo esquecem-se das pessoas, que são a razão de ser das mesmas.
Paulo Bica
Entendeu a nossa autarquia plantar nas ruas da cidade um belo arvoredo de pinos metálicos.
ResponderEliminarO resultado visual desta mata é no mínimo desajeitado para tais locais. Num futuro próximo dará origem a uma nova geração de pinos: os pinos retorcidos e empenados pelos condutores menos atentos dos veículos, que por lá passarão.
O problema inicial, relativamente ao parqueamento ilegal, foi a permissão de construção desenfreda no Entroncamento sem cumprimento da lei que obrigaria a um determinado número de lugares de estacionamento ou garagens por edificio, em troca de proveitos para a autarquia. E não estamos a falar no tempo da outra senhora em que não havia a obrigatoriedade de atribuir lugares de estacionamento às frações. Depois teve continuidade com o estacionamento pago ao invés da criação de alternativas gratuitas. Acaba-se por convidar à infração, quando o policiamento e as multas, como bem necessário à civilzação da população, trariam maiores proveitos que os parquimetros que ninguém utiliza.
Acho muito agradável ver passeios sem carros, mas o problema é que ninguém pensou em peões, em idosos, em casais com filhos pequenos e seu belos carrinhos de bébé que andam quase sempre com meia a casa às costas.
Não se compreenderá que o estacionamento abusivo apenas se desloca de um lado para o outro? Que quem tem de estacionar encontrará sempre por encontrar o lugar mais económico para o fazer?
A lei das acessibilidades, aprovada pela Assembleia da República impõe que “os passeios adjacentes a vias principais e vias distribuidoras devem ter uma largura livre não inferior a 1,5 metros”. Com multas previstas dos 500 aos 44 900 euros. Será que a lei está a ser cumprida com este semear?
Perdem-se óptimos e amplos passeios mas para uma terra de ciclistas ganha-se uma curiosa pista de gincana de bicicletas.
Aos infelizes autores desta arvoredo “Pinoca” só posso mostrar a minha consternação pela infeliz florestação.
Caro Paulo,
ResponderEliminarNão sendo do Entroncamento, mas um cidadão deste País, venho aqui defender a tese contra os pinos.
São inesteticos, retiram mobilidade a novos e avelhos e até são intimidatórios.
No meu blog www.lagamart.blogspot.com já me insurgi bastas vezes contra essa praga. e a dita tese está assente no que há dois anos vi em Abrantes: uns pinos que se podem retirar com uma chave em caso de necessidade de viaturas de socorro, os bombeiros não tinham a chave, não conseguiram entrar na rua para socorrerem um doente que... veio a falecer por falta de ajuda mádica atempada.
Abaixo os pinos! Os arquitectos tanto querem inovar que acabar por estragar.
Um abraço
Abílio Pombinho