domingo, 27 de junho de 2010

CDS/PP defende prescrição dos medicamentos pela substância activa

"A receita deve ser passada pela substância e não pela marca do medicamento. Se for passada pela substância, os idosos, com uma pensão pobre, podem escolher na farmácia entre o medicamento que está comparticipado e que têm acesso ou outros cujo preço é mais alto", adiantou Paulo Portas.

Paulo Portas defendeu os "milhares" de idosos portugueses, que considerou estarem a ser prejudicados pela nova política do Ministério da Saúde. "Tenho conhecimento de idosos com pensões baixas que vão à farmácia e, por causa das novas regras, descobrem que os medicamentos afinal já não têm a comparticipação que tinham. Ou pior, idosos que são muito pobres e que saem da farmácia sem os medicamentos, porque não têm dinheiro para pagar", denunciou.

Por isso, o líder do CDS-PP pediu a Ana Jorge, ministra da Saúde, que "medite", pois o "CDS não descansará enquanto não conseguir proteger os 'velhotes' que precisam dos seus remédios e que estão a ser atingidos só porque em Portugal não há coragem para determinar que a receita deve ser passada pela substância activa e não pela marca do medicamento".

"Não estou a pedir que se gaste mais, mas que se gaste melhor", salientou o líder do CDS-PP.

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