Nos finais do anos 60, sem recurso a fundos comunitários, o último Presidente da Câmara do Entroncamento antes do 25 de Abril conseguiu, e muito bem, que se construisse o viaduto sobre a linha do norte, obra de grande importância para a mobilidade rodoviária duma localidade dividida ao meio e que viria a ficar com o seu nome, Eugénio Dias Poitout.
Passados uns anos, com a intensificação do tráfego automóvel, verificou-se a necessidade de colocar, e muito bem, no seu lado nascente um regulador de tráfego, vulgarmente conhecido como semáforo.
Passados mais alguns anos, foi entendido, e muito bem, dotar esse equipamento de sinalização amarela intermitente para quem desce o viaduto e pretende virar à direita, enquanto está vermelho para quem segue em frente, evitando assim que muitos automobilistas ficassem escusamente imobilizados, quando sem interferir com o restante trânsito podiam virar à direita. Por outro lado, este pequeno escoamento ajudava diminuir a concentração de viaturas a seguir em frente.
Pois bem, agora passado algum tempo após avariados, na sua substituição, esqueceram-se desse pormenor muito útil a quem pretende prosseguir o seu caminho virando à direita, pelo que não nos podemos deixar de interrogar se isto é fazer marcha-atrás na história ou receio que se vire à direita no Entroncamento?
Bem , aqui não será tanto uma marcha-atrás. Vejamos, se eu tiver uma viatura imediatamente à minha frente,parada ao vermelho e se eu quero virar à direita, não posso. Só existem 2 faixas de rodagem, não tenho outra alternativa senão esperar.
ResponderEliminarCaro Anónimo,
ResponderEliminarNo caso que menciona, é claro que tem de esperar, mas não fazia sentido estarem por exemplo uma ou mais viaturas paradas no vermelho, quando poderiam virar à direita e assim ajudar a escoar o trânsito naquela via, tanto mais que é previsível ser, mais intenso quando se iniciarem a cobragem de portagens na A23.
Cumps