Agora que as festas da cidade já terminaram e o habitual vento da ocasião já levou para longe o fumo das sardinhas, é tempo de darmos mais uma volta pelo Entroncamento real, aquele Entroncamento que não vem na Revista Municipal.
Sem sermos exautivos, começemos por umas fitas descoloridas pelo tempo (e que já não vedam a totalidade da zona), que anunciam perigos antigos, talvez duma obra que acabada, que a pressa em abandonar o local tenha deixado ficar para trás ... mas não, está ainda por ali, entre outras brechas, um pilar a denunciar que o perigo ainda ali mora.
O recando de muitos namoros, onde dantes existia uma aranha que deu a alcunha ao jardim, mas que entretanto já fugiu para outras paragens, está no estado que se observa, num abandono, reflexo duma paragem no tempo e do desrespeito pelo pouco património histórico da cidade.
O muro de suporte ao jardim cedeu ao peso da idade ... assim foi e assim ficou até hoje, já lá vão quantos anos?
E o mais grave é perigo está à espreita sem qualquer aviso, onde um rebolar inocente duma criança ou uma pequena queda na relva, pode ter consequências irreparáveis. Estes espigões em aço nos vários canteiros são verdadeiras armadilhas e esperando que nenhum acidente aconteça, cá estaremos para ver se os responsáveis por esta situação serão tão lestos a assumir responsabilidades, como foram no passado a pedi-las quando a responsabilidade era de terceiros.
Quem não respeita a sua história pouco futuro tem e este jardim, quase centenário, merecia melhor sorte ... depois admiram-se que as pessoas prefiram outras paragens e que o Entroncamento vá morrendo aos poucos.
O Entroncamento não está a morrer aos poucos, está a morrer a olhos vistos !! Basta ver o pequeno comercio que a "olhos vistos" está a morrer e com isso os visitantes, existia á cerca de 15 anos uma zona de diversão nocturna denominada pela "zona dos bares" o que resta actualmente ... e sabem o que levou esta zona a deixar de existir ....!!???
ResponderEliminarVamos lá a ver uma coisa, é verdade que o Entroncamento está a morrer aos poucos, mas se a contraposição a isso for a "zona dos bares", se calhar é melhor que continue a morrer. É que a "Zona dos Bares", nunca o devia ter sido. A zona dos bares é uma zona residencial e não é legítimo sujeitar os moradores a levar com a barulheira que outros fazem. Existe de facto legislação sobre ruídos produzidos, mas essa legislação não é cumprida, nem a bem nem a mal e ai daquele que cai numa situação dessas porque não tem ninguém que o proteja, apesar de geralmente a PSP ter boa vontade para resolver o assunto.
ResponderEliminarComo tal, que se promova o Entroncamento acho bem, mas que se faça isso com qualidade e respeito pelos outros.
A zona dos bares foi um exemplo de comercio que deixou de existir (independentemente de bem ou mal), o mesmo irá suceder ao restante comercio tradicional do entroncamento, nunca foi minha intenção defender a existência ou não da "zona dos bares" foi uma simples analogia.
ResponderEliminarQuando a CME entra em "lobbies" com interesses instalados ... é o que dá !!
Peço desculpa se o entendi mal. De resto concordo no essencial, tanto com o artigo, como com os comentários...o Entroncamento é hoje em dia pouco atractivo e se a anterior gestão autárquica tinha apostado, ou pelo menos, deixado que se desenvolvesse um tipo de comércio com pouca sustentabilidade e em alguns casos, de baixa qualidade, a actual gestão, nem uma coisa nem outra. De resto, pouco existe para cativar as pessoas a sair de casa, dentro da cidade, como exemplo veja-se o estado de degradação do Jardim José Pereira Caldas e já agora, porque não, o local das festas da cidade...a praça em frente à Câmara não era boa? então vão as festas para um local ainda menos atractivo...o recinto multiusos. Como pouco ou nada melhora, olhamos para a zona industrial, que de industrial tem pouco e mais uma vez, com habitações a quase toda a volta...isto é cada vez mais um confuso dormitório. Cumprimentos
ResponderEliminarA Câmara Municipal do Entroncamento sempre fez "letra morta" da Legislação que regulamenta os parques infantis. Há cerca de 2 meses, para corrigir essa negligência, mandou colocar uns cartazes, junto a alguns desses parques, onde avisa que aquele espaço não está em condições de ser utilizado, como se as crianças conseguissem entender o que é que mudou de um dia para o outro, sem nada ter mudado.
ResponderEliminarO Parque Infantil da Urbanização da Quinta do Bonito nunca, em 12 anos, cumpriu a Legislação, apresentando-se aos seus utilizadores como uma fonte geradora de potenciais acidentes. Agora, tem lá o tal cartaz, feito de material de excelência e com o nome do presidente da edilidade. Por sinal, o fundo tem a cor amarela que é, dizem, a cor dos desesperados...